top of page
Buscar
  • Foto do escritorRebecca Alves

Baleada pelo Talibã, Malala exige união dos poderes globais na proteção das mulheres no Afeganistão

Ativista paquistanesa é porta-voz pelo direito ao acesso universal à educação e demonstrou choque e preocupação com a volta do grupo fundamentalista a Cabul



Malala Yousafzai na cerimônia do Prêmio Nobel (foto: Getty Images)
Malala Yousafzai na cerimônia do Prêmio Nobel (foto: Getty Images)

Em 2014, com 17 anos, a ativista paquistanesa Malala Yousafzai recebeu o Nobel da Paz e se tornou a mais jovem ganhadora do prêmio. Malala ficou mundialmente conhecida após ter sido baleada na cabeça por um atirador do Talibã quando voltava da escola, em 9 de outubro de 2012, por defender o direito das mulheres à educação. Com a volta do Talibã ao poder no Afeganistão, a ativista demonstrou preocupação com a situação das mulheres e das minorias no país vizinho. Em sua conta no Twitter ela disse estar "em completo choque" com o retorno do grupo fundamentalista e pediu para que as potências globais, regionais e locais se unam para demandar um cessar-fogo e fornecer ajuda humanitária e proteção a refugiados e civis.


Desde os 11 anos, ela já escrevia sobre a importância da educação para meninas e mulheres em um blog pessoal. Posteriormente, passou a participar de entrevistas e palestras, o que levou os líderes radicais a ameaçá-la de morte. O atentado não calou a jovem, que passou a ser vista como porta-voz do direito ao acesso universal à educação. Quando teve uma melhora dos ferimentos, foi transferida para Birmingham, na Inglaterra, onde mora atualmente com a família exilada.


No dia em que completou 16 anos, a paquistanesa discursou na Assembleia de Jovens das Nações Unidas para representantes de mais de 100 países. Segundo ela, uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução. Em 2020, aos 22 anos, ela completou a graduação em Filosofia, Política e Economia na Universidade de Oxford.

bottom of page